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04 março, 2013

CUIDADO COM O BULLYING


CUIDADO COM O BULLYING


O medo da rejeição social não significa que a criança esteja sofrendo bullying. Mas fique atento: quem sofre geralmente se mantém calado por medo de revelar a violência sofrida.

Bullying tem origem da palavra inglesa bully, que significa brigão, valentão. Mesmo sem uma definição em português, ela é entendida como ameaça, opressão, intimidação e humilhação. É um ato caracterizado pela violência física ou psicológica, sem motivo claro de um indivíduo ou grupo contra outro indivíduo ou grupo incapaz de se defender.

As principais vítimas são crianças ou adolescentes tímidos, que apresentam dificuldades de sozinhos, resolverem esses conflitos. Alguns exemplos de bullying são insultos, humilhações, apelidos depreciativos, agressões físicas repetitivas, roubos e destruição de objetos pessoais.


COMO IDENTIFICAR:

Confira os sinais de que seu filho pode estar sofrendo bullying:

- Resistência em ir à escola

- Alterações alimentares e no sono

- Baixo rendimento escolar

- Poucos amigos, isolamento ou retraimento social

- Inquietude motora

- Irritabilidade e alterações de humor


O QUE FAZER

O bullying é uma patologia social que necessita de avaliação precisa, acompanhamento sistemático e ações efetivas de todos os envolvidos no processo, alunos, escolas e pais. Na confirmação da situação de bullying, é fundamental que a família:

- Converse com o filho, tratando o assunto de modo verdadeiro e claro
- Evite criticar o filho se ele não conseguir enfrentar a situação sozinho
- Comunique o problema à escola e cobre ações e providências no que lhes compete.
- Busque apoio profissional para avaliação das consequências existentes e de como restabelecer de modo mais seguro e tranquilo a relação da criança ou adolescente com o meio escolar

CUIDADO COM O BULLYING NO CELULAR E NA INTERNET

O cyberbullying (ameaça física ou psicológica, efetuada através de celulares, computadores, vídeos, e/ou outros meios de comunicação eletrônicos) está virando uma espécie de epidemia nos EUA.

No Brasil, já são necessárias medidas para o enfrentamento desse problema, que pode afetar a vida de muitas de nossas crianças e adolescentes, tendo em vista o fácil acesso a esses meios de comunicação. Abaixo, transcrevo (com adaptação) matéria publicada no New York Times, para que tenhamos uma ideia da dimensão desse problema, que poderá vir aportar muito rapidamente aqui, em nosso país.

O NY Times publicou um longo artigo ontem, discutindo como as escolas de todo o país está se prevenindo contra o cyberbullying.

Os pais de uma garota, com indignação e medo, mostraram as principais mensagens de texto recebidas por ela: uma dúzia de chocantes ameaças sexualmente explícitas, enviadas a partir do celular de um menino de 12 anos que estuda na mesma turma da garota, na sexta série da Benjamin Franklin Middle School, em Ridgewood, NJ. O garoto alegou ter perdido o seu celular, o que foi confirmado por amigos, ficando comprovado que não foi ele quem enviou as mensagens.

O cyberbullying pode ser mortal. Em fevereiro passado, o diretor da escola onde leciona um professor que prestou depoimento ao NY Times, convocou uma reunião de emergência do corpo docente. Um calouro havia cometido suicídio no dia anterior, provavelmente como resultado de cyberbullying. O objetivo da reunião foi conscientizar os professores para que pudessem monitorar os alunos de uma maneira mais efetiva, objetivando encontrar neles sinais de bullying, tais como mudanças de humor e instabilidade emocional.

Mesmo quando não fatal, o cyberbullying pode ter resultados terríveis. Quando, por exemplo, vários estudantes participam de uma votação on-line para decidir se uma criança é obesa, homossexual ou burra. Toda essa incidência de aspectos negativos faz com que o impacto sobre essa criança seja realmente devastador.

De acordo com o Journal of Adolescent Health, entre um décimo e um terço dos jovens foram vítimas de cyberbullying. A lista de ações, nesses casos, não é nada boa: o envio de insultos ou ameaças via e-mails, textos ou mensagens instantâneas via computador, telefone celular ou outro dispositivo de comunicação eletrônica. Disseminam-se, assim, comentários de ódio através de e-mails, blogs, perfis on-line, salas de chat; também ocorrem roubos de senhas e envio de mensagens ameaçadoras usando uma identidade falsa, ou ainda se desenvolvem sites visando atingir determinadas pessoas.

Em todo o país, as escolas estão lutando para encontrar uma forma de lidar com isso. Embora seja verdade que os professores não sejam legalmente responsáveis pelas ações de seus alunos fora da escola, também é verdade que os resultados dessas ações, se elas incluem cyberbullying, podem ter um enorme impacto sobre o modo como os alunos se comportam e se tratam uns aos outros dentro do ambiente escolar. E desde que o bullying eletrônico está crescendo em proporções epidêmicas, as escolas não terão outra escolha, pois elas terão que lidar com isso, independentemente do local onde ele ocorre.

É importante que todos os educadores se tornem plenamente conscientes dessa crise e procurem por mais informações sobre como lidar com esse terrível problema.

Como pais, temos o dever de dialogar mais com nossos filhos e sermos mais vigilantes. Se vocês estão preocupados com essa prática insidiosa, por favor, fiquem atentos às atitudes de seus filhos. Mudanças repentinas de humor, rebeldia excessiva, entre outras atitudes, podem ajudá-los a descobrir o verdadeiro motivo que se esconde por trás dessas mudanças súbitas.

Fontes consultadas:

http://aslinguagensdoaprender.blogspot.com.br


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