Somos motivados a viver o individualismo e o egoísmo, conseqüência disso é que nos tornamos solitários, ausentes e anti-sociais.
Se quisermos viver um relacionamento bom e feliz, precisamos nos desprender de tudo que causa divisão e separação.
Como seria possível dar certo um relacionamento onde cada um tem seus objetivos e caminha para uma direção diferente?
Concretizar os projetos traçados a dois exige tolerância e paciência focados naquilo que é real e de suma importância, respeitando às diferenças, cientes que a cumplicidade exerce um papel fundamental para o sucesso em transpor as barreiras do individualismo.
É fácil verificarmos que a falta de diálogo entre casais, pais e filhos, contribui em alta escala para a carência de contato afetivo, gerando sofrimento e ruptura.
Não podemos nos manter alienados a um sistema inflexível e resistente aos propósitos da boa convivência.
Bem sabemos que todos nós queremos ser valorizados, no entanto é normal não prestarmos atenção e dar o devido valor ao outro e isso gera conflitos, que alimentados pela mágoa, vai causando rancor e ódio.
A construção de um relacionamento deve ser ajustada no dia-a-dia, baseada nos erros e acertos, os erros, para serem corrigidos e os acertos para serem aprimorados.
Parto do pressuposto, e isso aprendi a duras penas, que para cultivar um relacionamento agradável e feliz, faz-se necessário ceder em algumas ocasiões, ser flexível, sem, contudo anular-se.
A cumplicidade deve existir e proporcionar uma integração participativa, onde não haja nem ganhador e muito menos perdedor.
A cumplicidade não supõe submissão, ela demanda metas para atingir os objetivos:
É estar e fazer juntos
Viver e sonhar
Participar e colaborar
Partilhar a alegria e tristeza, a vitória ou derrota
Oferecer o melhor em favor daquilo que é concreto no relacionamento abre a possibilidade de crescer e vencer as dificuldades juntos.
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