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25 abril, 2012

Agressividade ou falta de limites?





.Agressividade ou falta de limites?
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.Onde começa uma e onde termina a outra? Quem sabe? É difícil de se precisar... Mas podemos buscar um significado para este comportamento (obviamente, após descartado algum problema médico), se o entendermos, não como uma doença, mas sim como uma reação de saúde a um ambiente em desequilíbrio, quer seja este conflituoso, ou carente de limites.
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.Parece complicado, não? Mas, calma aí, já vamos explicar. Primeiro, imagine uma criança que viva num ambiente conflituoso, em que os pais não se entendem.
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.Ou estão sempre tão ocupados, que a família não consegue se reunir. Ou se já se separaram, mas continuam brigando.
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.Ou ainda, numa casa que até parece a “casa da mãe Joana", e os pais não conseguem exercer seu papel de donos da casa, todos se intrometem, dando palpites, e a criança fica sem saber o que é certo, o que é errado, ou a quem obedecer.
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.Difícil imaginar? Viver, então, hein!
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.Agora, volte no tempo e imagine o nascimento dessa mesma criança na sua família.
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.Você há de concordar que, independente do clima ou das condições para sua chegada, os olhares voltam-se todos para ela, certo?
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.À medida que ela vai crescendo, todas as vezes que ela chora: atenção para ela!
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.Todas as vezes que ela cai ou se machuca: atenção para ela!
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. E as gracinhas? Ah, encanta a todos, não é verdade?
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.Não podemos negar. Esta "escola" dá, à criança, um aprendizado e tanto.
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. Ela se torna "mestre em ser o centro das atenções"! E esta bagagem vai se transformando, gradualmente, num recurso disponível para ela utilizar nas novas situações de vida que forem surgindo.
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.Na verdade, apesar de um vocabulário restrito e ainda em expansão, a criança tem uma sensibilidade aguçada e uma grande capacidade de percepção do que está se passando ao seu redor.
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.Preocupa-se e, acredite, tenta buscar soluções: à sua maneira, de acordo com seu nível de maturidade e da bagagem que traz das experiências relacionais adquiridas anteriormente.
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.Enfim, o que nós acreditamos e que afirmamos agora para vocês, é que a reação de agressão e da falta de limites, nos diferentes graus em que se apresenta, torna-se um pedido de socorro da criança aos seus pais.
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.Porque, ao chamar atenção para o seu comportamento, ela faz com que, pelo menos naquele momento, os outros problemas que estão acontecendo sejam esquecidos, ou deixados de lado.
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. Não é assim que acontece na maioria das vezes?
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.Portanto, você pai e você mãe, vamos lá, fujam dos rótulos.
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. Tirem os óculos que os fazem enxergar sua criança com preocupação ou mesmo irritação, e apropriem-se de um novo olhar: um olhar de "compaixão".
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.Procurem decifrar o que ela está tentando dizer, indiretamente, com seu comportamento agressivo ou sem limites.
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.Nenhuma criança faz nada à toa, há sempre um "para que" por trás das situações nas quais ela chama as atenções para si.
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.Conversem! Reflitam sobre estas e outras questões pertinentes ao ambiente em que sua família está vivendo. Às vezes, até a situação da chegada de um irmãozinho, faz com que ela apenas esteja pedindo para ser vista, cuidada e incluída. E, se estiver difícil para vocês, procurem a ajuda de um profissional.
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